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ESPECIAL SABOR DE SP

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À convite da SETUR – Secretaria de Turismo e Viagens, órgão turístico oficial do Estado de São Paulo, o caderno VL – CHIC FOOD, da revista VL – Viagem + Luxo, participou da primeira edição do programa SABOR DE SP, uma iniciativa que mobiliza produtores rurais e restaurantes do interior paulista, ação esta que tem como parceiros o Mundo Mesa e o Senac. Durante uma semana, estivemos visitando locais que fazem parte da rota gastronômica no entorno de Campinas, distinta em quatro temas: CIRCUITO DAS FRUTAS - Casa San Fior (Louveira) e Origem 75 (Vinhedo); ÁGUAS E FLORES PAULISTA - Cavalo de Tróia (Lindóia), Botequim da Estação (Jaguariúna), Fazenda Atalaia (Amparo) e Rancho do Leitão (Lindóia); BEM VIVER - Cabanha Campestre 53 (Joaquim Egidio), Sítio São José (Campinas), Cervejaria Kalango (Americana) e Rancho da Linguiça (Santa Bárbara d'Oeste); e ROTEIRO DOS BANDEIRANTES - Quintal das Alcachofras (São Roque), Alambique Porto Brasil (Porto Feliz), Maggiorana Pasta & Gril (Tietê) e Um Bom Lugar (Santana de Parnaíba). A programação completa, que vai até março/24, compreende dez semanas de evento, envolvendo 240 cidades em cada uma das rotas gastronômicas reconhecidas pelo Governo do Estado. Além de Campinas, o Sabor de SP prestigia Ribeirão Preto, Registro, Araçatuba, Campos do Jordão, São Carlos, Santos, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Marília e a capital de São Paulo.

POR LUIZ FRANÇA
FAZENDA ATALAIA (Amparo)

 

O conjunto da obra já é um forte motivo para visitação, muito embora o grande destaque hoje na Fazenda Atalaia é a produção de queijos, alguns deles com premiação internacional

A centenária FAZENDA ATALAIA, em Amparo, é um dos passeios mais pitorescos do interior de São Paulo. Como tantas outras fazendas seculares paulistas, o local iniciou suas atividades no cultivo do café, sofreu as consequências da crise mundial do setor em 1929, o que provocou a transição de vários proprietários. Atualmente, a propriedade é administrada pelo casal ROSANA e PAULO REZENDE, ele com formação em Agronomia.
Apesar das mudanças com o decorrer do tempo, a sede, o terreiro que era utilizado para a secagem de café e a tulha, nome dado ao depósito onde outrora eram armazenadas as sacas de café, permanecem no formato que foram construídos. O conjunto da obra já é um forte motivo para visitação, muito embora o grande destaque hoje na fazenda é a produção de queijos, alguns deles com premiação internacional.
No início, a produção se limitava ao queijo Frescal, mas logo o casal apostou na diversificação, oferecendo um mix de produtos, com destaque aos queijos maturados. Hoje, a Atalaia apresenta um leque de 70 itens produzidos e comercializados pela empresa, entre queijos e derivados do leite, cuja grande estrela maior é o Queijo Tulha Atalaia, que em 2016 foi o primeiro queijo brasileiro a conquistar medalha de ouro no exterior. N.r.: o nome Tulha foi escolhido porque os queijos passam o período de maturação nas prateleiras das tulhas centenárias da fazenda.
Tábua para degustação e uma etapa na produção do queijo

EXPERIÊNCIA NO CAMPO

Com a ideia de promover um pouco mais de interação, a Fazenda Atalaia abriu as portas para receber visitantes e turistas interessados em interagir com a vida no campo. Para eles, o dia começa com um delicioso café da manhã, servido no salão do galpão. Após o passeio interno para conhecer todas as etapas na elaboração dos queijos, é possível almoçar pratos típicos da região.
Entre as opções de entrada listam o delicioso Antepasto de Berinjela com pão assado na hora; ou talvez uma Salada de Folhas fresquinhas com fatias de Queijo Nuvem - um queijo branquinho, firme por fora, mas muito cremoso por dentro. Como prato principal, nossa sugestão é pedir a Polenta com Frango Caipira, uma iguaria preparada pela cozinheira Santina Nardin, nascida na região, e que faz parte da história do local.
Para harmonizar, Suco de Limão-Cravo geladinho. Como dessert, o irresistível Doce de Abóbora em cubos servido com calda e creme de leite fresco, que mais parece um chantilly de procedência francesa. “Quem conhece os nossos produtos não imagina que os queijos são apenas uma fração da Fazenda Atalaia. Queremos oferecer histórias e experiências e não sermos apenas um lugar de vender queijos”, incentiva o proprietário Paulo Resende.
Proprietários da Fazenda Atalaia: Paulo e Rosana Rezende; e a exuberância do Ipê Roxo

 

 

PROGRAME-SE
Rodovia SP 352 – (Rod. Antonio Cazalini), Km 137,5 Alferes Rodrigues (Amparo - SP)
Tel. +55 19 99750 8129

@fazendaatalaia


QUINTAL DAS ALCACHOFRAS (São Roque)

O Quintal das Alcachofras está sendo incrementado com hospedagens, acomodações tipo chalés ou cabanas, para aqueles viajantes que curtem experiências novas, um contato direto com a natureza

O casal Laura e Waldermar Moraes, produtores rurais na cidade de São Roque, pertinho da capital paulista, transformou sua propriedade, no início criada com a proposta de cultivar uvas, em um dos maiores produtores de alcachofras da região. Com a ausência do casal, a filha LUCIANA MORAES, formada em Advocacia, logo desistiu da carreira para dar continuidade ao trabalho iniciado pelos pais. “Sou advogada e nunca tinha tomado contato direto com a produção propriamente dita. Meus pais cuidavam de tudo, da plantação à colheita”, relembra Luciana. O nome do restaurante (QUINTAL DAS ALCACHOFRAS), inaugurado em setembro de 2018, foi revelado em um sonho que Luciana teve com seu pai.
O local fica em meio a uma exuberante plantação de alcachofras. O ambiente é familiar, interiorano, uma inusitada experiência de estar almoçando em uma casa campestre. No cardápio do restaurante, as alcachofras imperam em várias combinações, de pizzas a strogonoff, além do festejado Pastel de Alcachofra, muito apreciado entre os frequentadores do Quintal das Alcachofras. A melhor época do ano para visitar o local vai de abril até setembro, período em que o visitante poderá fazer incursões pela propriedade para conhecer detalhes de plantação até a colheita da flor.
Pastel de Alcachofra, Luciana Moraes e Aline Neves dos Santos, e o premiadissimo Sorvete de Alcachofra

O SORVETE DE ALCACHOFRA

Com sabor peculiar, gelado e delicioso, o Sorvete de Alcachofra com calda de vinho tinto é uma inenarrável atração no cardápio do Quintal das Alcachofras. Surgiu depois que o patriarca Waldemar experimentou um doce à base dessa planta. “Achei estranho. Alcachofra é salgada. Mas se tem doce, deve dar um bom sorvete”, diz Luciana.
Para chegar ao resultado final do sorvete, ela fez várias tentativas, inclusive acrescentar à massa do sorvete pequenos pedacinhos cristalizados de alcachofra, arrematados com calda de vinho tinto. O sucesso foi tão grande que a guloseima ganhou premiação instituída pelo Governo do Estado de São Paulo, e colocou o Quintal das Alcachofras e a cidade de São Roque no turístico Roteiro dos Bandeirantes. Para incrementar a estadia na fazenda, Luciana Moraes está implementando hospedagens na propriedade, acomodações tipo chalés ou cabanas, para aqueles viajantes que curtem experiências novas, um contato direto com a natureza. 


 

PROGRAME-SE
Estrada dos Moraes, 705, acesso pela Estrada do Vinho, km 5,5
Tel. +55 15 99738 6387

@quintal_das_alcachofras


ALAMBIQUE PORTO BRASIL (Porto Feliz)

O Alambique Porto Brasil pretende reunir produtores locais de pães, queijos, salames e linguiças para presentear o visitante com degustações de suas cachaças harmonizadas com diferentes produtos. A ideia é incrementar a economia na região

A simpatia do produtor VINÍCIUS THOMAZZETTO, dono do ALAMBIQUE PORTO BRASIL, em Porto Feliz, é contagiante. Falador, ele não se intimida em querer salientar, nos seus mínimos detalhes, todo o processo empregado para a fabricação de sua cachaça. Uma aula bem apresentada, discorrendo desde o plantio e a colheita da matéria prima (cana de açúcar) até o produto final, a cachaça, engarrafada e etiquetada que, no caso da Porto Brasil, se destaca em quatro vertentes: cachaças Amburana, Jequitibá, Bálsamo e o Carvalho. Como complemento, o precioso Licor de Jequitibá, produzido com Mel e algumas notas de Baunilha, Cravo e Menta; o Limoncello, uma bebida de origem italiana, preparada com limão siciliano, álcool de cereais (na versão de Vinícius, substituído por cachaça) e açúcar; e o Licor de Frutas da Estação.
“Nossa produção de cana de açúcar é sustentável, com utilização de adubo na palha, para manter a umidade do solo; e ervas daninhas, para evitar insetos. A colheita é feita manualmente. Depois da moagem (n.r.: o bagaço vai para a alimentação dos animais), filtra-se o caldo nos tambores de fermentação. O fermento é feito à base de farelo de arroz e quirera de milho, para despertar a levedura da cana. Também traz um gostinho de cereal, deixando a bebida mais leve e limpa”, salienta Thomazzetto.
Variedade de cachaças do Alambique Porto Brasil para todos os bicos
Vinícius vai adiantando que, após o processo de fermentação, sem o uso de processos químicos, o caldo vai para o alambique de cobre. A cachaça sai do alambique pela proveta que tem um termômetro no qual é separado o teor alcoólico daquele momento: a cabeça, que é o álcool acima de 58 graus; e o coração, que é o produto livre de todos os compostos indesejáveis e com as propriedades do terroir, como notas de baunilha, citrus e menta.
A destilação precisa de, pelo menos, quatro dias. Quando a cachaça vai para os tonéis, ela pode ficar indefinidamente. “O produtor artesanal só tem quatro meses no ano para produzir, porque a cana utilizada para fazer a cachaça tem de ser a colhida no dia”, salienta ele.
Instalação rústica do Alambique Porto Brasil serve o melhor café da região, com delícias preparadas pela mãe do produtor. Vinícius Thomazzetto com a esposa Nislei

CAFÉ A MODA DO CAMPO

Enquanto Vinícius continuava com a prosa, nossa equipe teve o privilégio de degustar um café da tarde harmonizado com deliciosos pães preparados pelas mãos mágicas da mãe do produtor. “Quero reunir produtores locais de pães, queijos, salames e linguiças para presentear o visitante com degustações da cachaça com diferentes produtos. Minha ideia é incrementar a economia na região, que sofreu demais com a pandemia”, finaliza Vinícius.

 

 

PROGRAME-SE
Estrada Municipal Porto Feliz - km 6 - Bom Retiro, Porto Feliz, SP
Tel. +55 15 99123 4001

@cachaca_portobrasil


CASA SAN FIOR (Louveira)

A área externa da Casa San Fior, sob o comando do produtor Antônio Nelson Pagotti, mais parece um quintal florido, com uma estrutura de madeira coberta por parreiras de qualidades de uvas variadas

A cidade de Louveira integra o Circuito das Frutas pelo interior paulista. O turismo local está intrinsecamente associado à gastronomia e lazer, principalmente com visitas a diversos produtores de frutas. Para tanto, uma parada na CASA SAN FIOR é obrigatória. O local, um aprazível empório que encanta pelo colorido dos jardins bem cuidados e pelas frutas expostas para venda, é uma extensão do sítio da Família Pagotti, sob o comando do patriarca e produtor ANTÔNIO NELSON PAGOTTI. Ao lado da filha SIMONE PAGOTTI, ele gerencia a loja, enquanto que os demais integrantes da família cuidam do plantio no sítio, de onde saem uvas, caquis, figos e demais frutas típicas da região.
Qualidade da uva Niágara rende sucos deliciosos; Antônio Pagotti com a filha Simone, e os produtos comercializados na Casa San Fior

PARREIRA: SOMBRA E UVA

A área externa da loja do sr. Antônio mais parece um quintal florido, com uma estrutura de madeira coberta por parreiras de qualidades de uvas variadas. Os cachos ficam à disposição dos visitantes, para provação ou até mesmo como fundo de apoio para uma selfie e postagem nas redes sociais. Presente em vários eventos na região, como as festas da Uva, do Figo e do Caqui, onde expõe sua produção de frutas, a Casa San Fior percebeu que o valor agregado dos produtos, quando vendidos diretamente ao público, sem intermediários, é muito maior que o preço pago pelos atacadistas ou distribuidores.
Foi com essa constatação que resolveu manter no local a venda direta do seu próprio produto. Juntamente com as frutas, a Casa San Fior produz sucos de uvas de excelente qualidade. As variedades de uvas utilizadas para as bebidas são Bordeaux, Isabel e Niágara – essa última muito doce, suave e de cor rosada e viva, muito saboroso. O quiosque, aberto à visitação do público, uma vez que faz parte dos roteiros turísticos da região, também comercializa outros produtos, entre vinagres, produtos em conservas e doces caseiros.

 

 

PROGRAME-SE
Avenida Ricierie Chiquetto, 1015, Bairro Santo Antônio, Louveira, SP
Tel.: +55 19 99698 1330

@casasanfior


SÍTIO SÃO JOSÉ (Campinas)

Os morangos do Sítio São José são cultivados em arranjos suspensos. No período da conheita, o visitante pode colher a fruta direto do pé

O SÍTIO SÃO JOSÉ fica localizado no bairro Fogueteiro, em Campinas, e detém o título de ser um dos pioneiros em abrir suas portas para o turismo rural na região. A propriedade é da Família Abacherly, de origem suíça, e atualmente cultiva milho, uva, morango e algumas hortaliças, além da criação de vários animais e aves. Bom de prosa, o patriarca MELCHISEDECH ABACHERLY tem orgulho em contar a história da imigração da família para o Brasil, em 1881. “Aqui já plantamos de tudo: café, tomate, uva, batata etc. Ao longo do tempo enfrentamos várias crises econômicas, mas desde 2002, por sugestão do SEBRAE, acatamos um programa de capacitação para o turismo rural, atualmente nossa principal fonte de renda”.
Local ideal para um passeio familiar, ali o visitante pode experimentar a autêntica culinária rural e desfrutar de diversas opções de lazer que o sítio oferece, tais como passeios a cavalo, pesca e caminhada na trilha. No sítio existe também uma réplica das antigas “vendas rurais” onde é servido almoço e são comercializados produtos rurais direto dos produtores. Para entreter a garotada, o Sítio São José possui diversos passeios gratuitos, como o espaço dedicado às interações com os animais, um parque infantil, visita ao orquidário e plantação de morangos, além de se aventurar por uma convidativa trilha, cujo destino alcança uma bica d’água.
Melchisedech Abacherly à cavalo, espaço para degustação e a apetitosa Pamonha do Sítio São José

GASTRONOMIA RURAL

Atualmente, o milho é o principal ingrediente das comidas servidas no Sítio São José. As pamonhas doces ou salgadas, deliciosas, são servidas quentinhas, ótimas pedidas para o lanche da tarde. Para acompanhar, experimente o café do sítio, cultivado no local e feito no fogão a lenha, que também pode harmonizar com um pedaço de bolo de milho. Outras sugestões são o curau e o suco de milho. Anualmente, sempre a partir de abril, o visitante poderá colher morangos direto do pé. Aliás, pode-se comprar todos os produtos da fazenda na loja que fica ao lado do restaurante.

 

 

PROGRAME-SE
Estrada do Fogueteiro, s/nº – Zona Rural, Campinas, SP
Tel. +55 19 99879 8146

@sitiosao.jose


BOTEQUIM DA ESTAÇÃO (Jaguariúna)

O Botequim da Estação, restaurante bastante concorrido na Estação Ferroviária de Jaguariúna, ponto turístico da cidade, é o endereço certo para gourmands e gourmets de plantão degustar a saborosa Picanha na Pedra

A festejada cidade de Jaguariúna, terra da prestigiada Festa do Peão, é um dos destinos turísticos mais procurados pelo interior do estado de São Paulo. Faz parte do circuito Águas e Flores Paulista, pois oferece uma série de atrações a todos os visitantes, quer pelo seu legado histórico rural, mas principalmente pela alta gastronomia regional. O BOTEQUIM DA ESTAÇÃO, instalado na Estação Ferroviária de Jaguariúna, ponto turístico da cidade, é o endereço certo a todos os gourmands e gourmets de plantão.
O restaurante, comandado pela empresária MAGDA MECIAS, tem como carro-chefe a já tradicional Picanha na Pedra. A iguaria, segundo Magda, “ajudou a construir a fama do local”: “O prato é composto por generosos bifes de picanha, com pedacinhos de alho fritos à perfeição sobre eles, guarnecidos de arroz branco, feijão-carioca, salada fresquinha, vinagrete e farofa portuguesa”, descreve a empresária.
Segundo ela, o Botequim da Estação funcionou como lanchonete até 2006, ano em que a Maria Fumaça foi reativada para passeios turísticos e o bar passou a funcionar como restaurante. O movimento da casa é concorrido, principalmente aos finais de semana, quando a casa chega a receber entre 700 e 1.000 pessoas. Em dias normais, é comum a frequência de empresários, executivos e demais visitantes de outras cidades ocuparem as mesas do restaurante, comportamento este que tem impulsionado muito o turismo de negócios na cidade. Nos planos de Magda para o futuro, a meta é preparar seus filhos para assumirem os negócios da família, uma vez que, além de Jaguariúna, ela também supervisiona uma outra unidade na cidade de Mogi Guaçu.

PASSEIO NA MARIA FUMAÇA

Construída em 1945, a Estação Jaguariúna é mantida pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, atualmente operando como uma linha turística percorrida por uma locomotiva a vapor, a conhecida Maria Fumaça. Foi desativada em 1977, mas em 2006, graças a uma iniciativa da Prefeitura de Jaguariúna, foi construída uma extensão de 1.200 metros para que a antiga estação de Jaguariúna retomasse sua função original. A locomotiva Maria Fumaça pode chegar à estação e voltar na direção correta, graças a um girador instalado no fim da linha. Uma atração na cidade, sem dúvida.

 

 

PROGRAME-SE
Avenida Jaguary, 600, Centro, Jaguariúna, SP
Tel. +55 19 97402 6238

@botequimdaestacao


ENGENHO CAVALO DE TRÓIA (Lindóia)

O café, servido no Cavalo de Tróia, é produzido pela própria família, torrado e moído na hora, um aprendizado para as pequenas gerações que só conhecem o pó de café embalados nas prateleiras dos supermercados

A história do ENGENHO CAVALO DE TRÓIA, em Lindóia, é repleta de paixão. A ideia de criar um espaço para a produção de cachaça partiu do empreendedor JOSÉ CREMASCO. Além da pinga, o vinho e o sorvete, juntos, são também protagonistas de sua história de vida. Tudo começou em meados de 1987, ano em que o local começou a produzir a cachaça no mesmo alambique utilizado até hoje. Com o falecimento do empresário, a Família Cremasco resolveu passar as redeas da casa para ARCÍLIA APARECIDA SOARES, ente querida que cresceu na fazenda onde funciona também um empório. Orgulhosa de sua função, Arcilia é quem recepciona os visitantes com muitas histórias para contar. 
O empório, um misto de produtos artesanais, cereais, doces em conservas e bebidas (licores, vinhos e cachaças), dispõe de um aprazível espaço de convivência, um verdadeiro Parthenon que remete às onipotentes edificações da Grécia antiga. Há também um auditório, reservado para acolher estudantes, mas também para realizar apresentações de como as bebidas do Cavalo de Tróia são produzidas. Aliás, para armazenar os vinhos, o local dispõe de uma sugestiva cave, com teto em formato côncavo e temperatura controlada.
Momento para degustação, com Arcília Soares preparando rótulos de vinhos; licores variados e detalhe do museu do Cavalo de Tróia

ICE CREAM & COFFEE

Outro espaço bastante concorrido no Cavalo de Tróia é a bancada dos sorvetes. A guloseima, tradicionalíssima, ganhou fama na região por oferecer sabores inusitados, entre os mais procurados listam os sorvetes de Gengibre, Abacaxi ao Vinho, Café e de Queijo, este último servido com pedacinhos de parmesão. Uma delícia. Já o café, a bebida mais consumida pelos brasileiros, é produzido pela própria família, torrado e moído na hora, um aprendizado para as pequenas gerações que só conhecem o pó de café embalados nas prateleiras dos supermercados.


PROGRAME-SE
Avenida 31 de Março, 1495, Jardim Alvorada - Lindóia - SP
Tel. +55 19 99216 0493

@engenhocavalodetroia


CABANHA CAMPESTRE 53 (Joaquim Egidio)

 

A Cabanha Campestre 53 dispõe de um espaço de convivência e um variado empório, onde são promovidos encontros para palestras, cursos e degustação

Situada na exuberante Serra das Cabras, área de preservação ambiental em Joaquim Egídio, distrito municipal de Campinas, a CABANHA CAMPESTRE 53 lembra aqueles pastos bovinos característicos das montanhas austríacas. O local, a bem da verdade, recepciona a todos interessados em vivenciar uma experiência no campo, um convite para conhecer a lide diária em uma fazenda de criação de ovelhas, cuja raça Lacaune é de origem francesa. Para quem não sabe, os animais são dóceis com aptidão para produção de leite de alto valor nutritivo, ideal para o manejo em pequenas propriedades.
À frente da empreitada está o casal GENIVALDO PIMENTA, engenheiro mecânico da indústria de aviação; e a química DANIELE SANTOS. Eles contam que o interesse por cabras e ovelhas começou por causa da primeira filha deles que, ao nascer, era intolerante a lactose. “Naquela época, tínhamos de ir aos capris retirar o leite. Ainda não era vendido nos supermercados e nos encantamos com esses animais”, relembra Genivaldo. Depois de uma experiência de dois anos, em uma vila rural na Espanha, o casal decidiu que o futuro deles aqui no Brasil seria abraçar uma vida no campo, com acesso à tecnologia disponível.
Marina com um gorro de lã; Aula de degustação com Genivaldo Pimenta e a família reunida: Daniele Santos, Genivaldo e as filhas Marina e Elena
Na linha de produção da Cabanha Camoestre 53, o visitante irá encontrar produtos feitos artesanalmente, sem aditivos ou conservantes. São queijos maturados tipo Pecorino, queijos fermentados tipo Boursin, iogurtes e doces de leite derivados do leite de ovelha tão festejado na gastronomia - a queijaria da Cabanha Campestre 53 é certificada pelo SIM-POA.
Há também um espaço de convivência e um variado empório, onde são promovidos encontros para palestras, cursos e degustação gastronômica. A Cabanha Campestre 53 mantém um ateliê (Toque da Lã), onde são feitas peças de artesanato a partir da lã das ovelhas. Eles utilizam técnicas milenares de feltragem e tingimento natural com sementes, cascas, folhas, flores e frutas da região.

 

PROGRAME-SE
Condomínio Serra das Cabras, lote 53 - Joaquim Egídio (Campinas - SP)
Tel. +55 12 99797 1706

@toque_da_la - @cabanhacampestre53


CERVEJARIA KALANGO (Americana)

A harmonização das cervejas na Kalango pode ser conferida no cardápio da casa, com sugestões de porções de petiscos e preparos de hamburgueres tipo tentação, de dar água na boca

Na foto, da esquerda para direita: Aurã Martins, Kauré Martins e José Antônio Martins
A CERVEJARIA KALANGO, criado em 2016 na cidade de Americana, é o resultado de pesquisas adquiridas em viagens pela Família Martins. Tudo começou quando o arquiteto JOSE ANTÔNIO MARTINS, durante um giro pela Bélgica, conheceu uma imensa variedade de sabores de cervejas. “Ele também se encantou em como as pessoas faziam em casa a própria cerveja”, relembra o designer de produtos KAURÉ MARTINS. De volta ao Brasil, a dupla começou a produzir cervejas artesanais, somente para entreter amigos, mas que logo caiu na preferência e procura local. Enquanto isso, AURÃ MARTINS, formado em Zootecnia, trabalhava na Amazônia. Lá, ele conheceu um produto que era uma espécie de massa de cacau, que logo foi incorporada à receita. Após uma estadia no Rio Grande do Sul, para aperfeiçoamento, Aurã voltou para casa trazendo embaixo do braço o diploma de Mestre Cervejeiro, título que ele ostenta, na prática e no papel, na cervejaria.
Atualmente, a Cervejaria Kalango produz 10 mil litros do saboroso líquido. Para garantir melhor visibilidade, em 2019 eles resolveram abrir um aconchegante bar, misto de hamburgueria e cervejaria, o que favoreceu para estabelecer maior identidade com o consumidor local. Lá, o visitante poderá experimentar a Cacau Stout, cerveja escura do estilo dry stout, de corpo leve e baixo teor alcoólico; Summer Ale, com sabor intenso de lúpulo e um toque cítrico de laranja de baixo amargor; Meldorado, refrescante em estilo americano e um leve sabor de mel; Ipa Maracujá, clara, combinando os aromas de maracujá e de manga; e a Ipa Café, que, apesar do café, é clara também. A harmonização das bebidas pode ser conferida no cardápio do Kalango, com sugestões de porções de petiscos e preparos de hamburgueres tipo tentação, de dar água na boca.

 

 

PROGRAME-SE
R. das Tâmaras, 21 - Vila Sao Pedro, Americana - SP
Tels. +55 19 98265 8009 / +55 19 98196 4248

@kalangocervejaria


UM BOM LUGAR (Santana de Parnaíba)

 

Chef Douglas Camargo, adepto da culinária bandeirista no seu restaurante

O ambiente interno do restaurante Um Bom Lugar é rústico, porém aconchegante, com uma agradável opção de degustar as receitas preparadas pelo chef Douglas Penteado, na área externa da casa, na companhia de uma exuberante vegetação. Não deixe de experimentar a Caipirinha dos Bandeirantes, receita autoral de Douglas

Instalado em um casarão do século XVIII, o restaurante UM BOM LUGAR, na histórica cidade de Santana de Parnaíba, é o resultado de várias investidas do chef DOUGLAS CAMARGO, em suas andanças pelo mundo. O local integra o circuito Roteiro dos Bandeirantes, posição essa que inspirou o chef a elaborar uma receita autoral da famosa Caipirinha dos Bandeirantes, uma mistura de pimentas rosa e dedo-de-moça, limão, melado, gengibre e rapadura, preparada com a cachaça Santa Margarida, produzida na cidade há mais de 120 anos. “A bebida foi criada 11 anos atrás, para harmonizar com a culinária bandeirista do restaurante”, justifica.
De fato, Douglas reedita muitos preparos que eram degustados na época das bandeiras, à exemplo do Cozido Bandeirista, feito principalmente com legumes (mandioca, milho, inhame) e a Paçoca de Carne (carne socada com farinha e sal). “Na época, o preparo era feito com carne de caça (coelho ou porco do mato), mas hoje usamos carne de porco”, ensina. O ambiente interno do restaurante é rústico, porém aconchegante, com uma agradável opção de degustar as receitas preparadas pelo chef, na área externa da casa, na companhia de uma exuberante vegetação.

 

 

PROGRAME-SE
Rua Coronel Raimundo Peccin, 25 – Santana de Parnaíba, SP
Tel. +55 11 4154 4642

@restauranteumbomlugar


ORIGEM 75 (Vinhedo)

As instalações do Origem 75, enfeitadas por um projeto paisagista cativante e mobiliários em madeira totalmente integrados à natureza, dão boas-vindas a todos os visitantes

A cidade de Vinhedo, emancipada em 1949, faz parte do Circuito das Frutas e ganhou notoriedade pela produção de sucos de uva e de vinho. Por esse motivo, há uma grande procura, entre os visitantes, para conhecer vinícolas, adegas e restaurantes da região. Entre as atrações gastronômicas da cidade, o ORIGEM 75, inaugurado em 2021, é um capítulo à parte. Suas instalações, enfeitadas por um projeto paisagista cativante e mobiliários de madeira totalmente integrados à natureza, dão boas-vindas a todos os visitantes. Entre os sócios da casa, o empresário RODRIGO GAZOLA RIVELLINO comenta que o restaurante “é o resultado do amor dos proprietários pela cidade de Vinhedo”.
Cordeiro da Patagônia, os chefs Ivo e Fernando, e sobremesa com sorvete de creme
Desde 2012, Rodrigo vem trabalhando o conceito do Origem 75, cujo principal proposito é reaproximar as pessoas da natureza, por meio dos alimentos, utilizando somente produtos orgânicos, a fim de valorizar os pequenos produtores locais. Na prática, com sistema self service, a bancada para o almoço oferece preparos inusitados, com ênfase maior para sugestões vegetarianas, entre pratos quentes e frios. Para o jantar, somente com opções à la carte, o leque de sugestões do cardápio dá destaque aos grelhados e assados, à exemplo do delicioso Cordeiro da Patagônia; aos risotos e peixes bem elaborados, criações autorais preparadas pela dupla Ivo e Fernando, chefs do Origem 75.

 

 

PROGRAME-SE
Avenida Aparecida Tellau Serafim, 1800, Vinhedo, SP
Tel. +55 19 9 9880 7138

@origem75


RANCHO DO LEITÃO (Lindóia)

Ao visitar o Rancho do Leitão, o visitante irá vivenciar uma experiência gastronômica inusitada, uma vez que o local leva a fama de servir a verdadeira comida caipira

Na foto acima, Matheus Andreoli Del Buono e sua mãe Célia
Um dos endereços mais procurados na cidade de Lindóia, mais conhecida como a Capital Nacional da Água Mineral, é o restaurante RANCHO DO LEITÃO. Ali, o visitante irá vivenciar uma experiência gastronômica inusitada, uma vez que o local leva a fama de servir a verdadeira comida caipira. À frente da empreitada, MATHEUS ANDREOLI DEL BUONO divide as tarefas do restaurante ao lado da mãe, a amável dna. CÉLIA DEL BUONO. Juntos, eles preparam a deliciosa Pancetta na Pedra, carro-chefe da casa, servida com Tutu de feijão, Couve picada bem fininha, Linguiça produzida no local, Arroz branco e salada.
Irresistível Pancetta na Pedra
Segue o descritivo: A pancetta é crocante no ponto certo, com algumas gotas de limão-cravo. Já o Tutu de Feijão detém um segredo no preparo, que a matriarca não revela para ninguém. Instalado no antigo sítio da família, o Rancho do Leitão, à beira do Rio do Peixe, iniciou suas atividades em 2006. Além da Pancetta, vale a pena consultar outras sugestões do cardápio, com atendimento à la carte. Cortes bovinos grelhados, Moqueca de Pintado e Tilápia à Parmegiana listam entre os mais pratos mais pedidos. Se a ideia é beliscar, a porção de Mandioca Frita não decepciona, com preparo à perfeição.

 

 

PROGRAME-SE
Km 2,5, Av. Dr. Ângelo Antônio Mérola, Barrocão, Lindoia, SP
Tel. +55  19 99339 0447

@ranchodoleitao


MAGGIORANA PASTA & GRIL (Tietê)

Sucumbir aos pecados da gula no Restaurante Maggiorana, inserido em um casarão repleto de percularidades, é um prazer perdoável, diante de tantas tentações irrecusáveis

Instalado em um casarão tombado do século passado, o MAGGIORANA PASTA & GRIL é um concorrido restaurante que faz as honras da casa na cidade de Tietê. Está inserido no Roteiro dos Bandeirantes, oferecendo um buffet de opções variadas, entre massas, saladas, grelhados e sobremesas, tendo como carro-chefe o requisitado Frango com Polenta, uma receita familiar e especialidade preferida entre os frequentadores, uma vez que a região tem uma forte influência italiana em sua colonização.
Estação dos grelhados com carnes variadas, o proprietário Rogério Bonadia e buffet de pratos quentes
À frente do restaurante, uma dupla formada por mãe e filho, NEUSA e ROGÉRIO MARCELO BONADIA. Juntos, eles combinam tradição e criatividade nas sugestões gastronômicas da casa, resgatando inclusive os irresistíveis doces caseiros, todos preparados no local, um hábito de consumo que está inserido no contexto cultural da cidade. Sucumbir aos pecados da gula no Maggiorana é um prazer perdoável, diante de tantas tentações irrecusáveis.

 

 

PROGRAME-SE
Praça Dr. José Augusto Corrêa, 46 – Centro, Tietê, SP
Tel. +55 15 3282 2796

@maggioranatiete


RANCHO DA LINGUIÇA (SANTA BÁRBARA D'OESTE)

Eleito o melhor restaurante da região, o Rancho da Linguiça é especialíssimo em carne de porco. Linguiça, Torresmo, Costelinha de Porco e a Pancetta fazem sucesso no cardápio da casa

A origem do RANCHO DA LINGUIÇA, em Santa Bárbara d'Oeste, remete ao ano de 1967, quando AMADEO MARTIGNAGO, pai de VANDELEI e SIDNEI MARTIGNAGO, atuais proprietários do local, resolveu abrir um armazém de secos e molhados para vender linguiças, entre outros produtos. O sucesso foi tanto que não demorou muito para ampliar os negócios com a abertura de uma lanchonete e, posteriormente, precisamente em 1986, um restaurante, na ativa até hoje.
Sugestões do Rancho da Linguiça e o proprietário Vanderlei Martignago
De fato, para quem aprecia a autêntica comida da roça, não deve deixar de conhecer o Rancho da Linguiça, afamado como o melhor restaurante da região, especialíssimo em servir a melhor carne de porco. Linguiça, Torresmo, Costelinha de Porco e a Pancetta são as opções do cardápio mais festejadas entre os habitues da casa. O preparo é feito no fogão à lenha, e para aqueles que quiserem prolongar os prazeres da mesa em sua própria casa, os produtos estão à disposição para compra, em um pitoresco armazém que funciona dentro do restaurante.

 

 

PROGRAME-SE
Rua João Manoel dos Santos, 157, Santa Bárbara d'Oeste, SP
Tel.: +55 19 99264 7619

@ranchodalinguicaoficial


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Créditos de fotos: Luiz França